Ando irritado com os sites nacionais. Tentei fazer o registo na página da via verde e consegui. A resposta foi algo do género: “registo efectuado”. E agora? Onde é vão parar as credenciais de acesso? A casa? Custava muito escrever
isso aí?

Outro engraçado é o da UZO, para entrar pede uma password. Não encontrei em lado nenhum como se consegue a password de acesso nem como a recuperar. Acabei por a encontrar num cartão que andava lá perdido por casa. E se eu alterar a password e a esquecer, como a recupero? Ligando para lá com uma chamada a pagar? Deve ser…
Fazer uma simulação de um seguro automóvel também não fácil, nem difícil, simplesmente não é. Uns dizem que o valor a pagar é ” um espaço em branco”, noutros não dá para “avançar”. Já não sei onde foi que cada vez que deixava um campo por preencher me diziam que ocorreu um erro, que devia contactar o helpdesk. Encontrar os simuladores também não é fácil, quando existem.Ou seja, ainda não consegui fazer uma única simulação.

Algo que encontrei de comum em quase todas as páginas era um “aspx” no endereço. Será que isto quer dizer alguma coisa ou é erro meu? Eu usei dois navegadores web diferentes… vou testar com outro sistema operativo.

O que mais me irrita nem é a tecnologia usada mas a falta de sentidos dos responsáveis destas empresas. Será que não têm olhos na cara?

A virtualização é a área em que tenho gasto a maior parte do meu tempo. Feitas as contas já tenho perto de 50 máquinas virtuais repartidas por 5 Servidores. Até o meu projecto de fim de curso foi sobre virtulaização de servidores. Tenho estado atento a todas as evoluções, ultimamente chegam noticias interessantes quase todos os dias.

Tal como eu já tinha comentado com muita gente a virtualização está a ficar cada vez mais perto do hardware. A VMWare apresentou o ESX Server 3i e a Xensource(Citrix) o primeiro hypervisor embutido.
O VD já tinha falado disso e também da implementação Open Source das VMware tools.

Outra notícia importante é a criação de uma especificação de um formato comum a várias plataformas de virtualização.
Isto começa a ficar cada vez mais interessante, e vem confirmar que a aposta na virtualização foi ganha.

Alguns dizem que são os melhores gelados do mundo. Eu acho que eles sabem o que dizem!

Ó Sócrates,  o meu já  está! Foram 6 anos a  trabalhar e  a estudar ao mesmo tempo e a fazer cadeiras sem cunhas. Ah, e  é reconhecido pela ordem dos engenheiros!

Tal como tinha prometido deixo aqui as fotos do motor do meu carro. Primeiro da parte da frente, por onde saiu uma biela:

E na parte de trás:

O motor antigo está a decorar o jardim lá de casa:

Já perceberam o que é que eu queria dizer com “partiu”?

O meu iBook é uma máquina tão avançada tecnologicamente que até faz o tempo andar para trás:

Há coisas fantásticas, não há?

No final do mês passado iniciei um “test drive” do GNOME. Nos últimos tempo usei KDE, mas como toda a gente fala bem do GNOME decidi experimentar para ter uma opinião própria.

Não sou propriamente um “fundamentalista” do KDE, durante muito tempo usei wmaker, afterstep, fvwm e CDE.

O “test drive” durou cerca de duas semanas, tentei fazer tudo o que faço diariamente mas recorrendo às aplicações para GNOME que estão num Debian etch. Foi também a altura em que passei a ter dois monitores, um Dell de 20” e um samsung de 17” ligados a uma placa gráfica ATI que só dá dores de cabeça. OS drivers da ATI são…são uma…
Vamos lá ver:

Interface: Agradável, aparentemente funcional, mais rápido que o KDE. O controlo sobre as janelas pareceu-me inferior ao do KDE e o suporte para dois monitores também. Abrir janelas e aplicações en gnome com dois monitores é a confusão total. Aquela bara superior não serve para quase nada e rouba muito espaço.
Configurações: Está tudo separado, é uma confusão. No KDE é mais simples e rápido de configurar o ambiente de trabalho a meu gosto.

IM: Tentei o Gaim, não perdi muito tempo com os plugins e configurações. As notificações visual não funcionam bem, pelo menos comigo, muitas vezes não percebia que estava alguém a tentar falar comigo. Falta-lhe um campo para procurar contactos, quando a lista de contactos é grande é muito complicado encontrar alguém. O kopete faz isso lindamente.

Consolas: Depois de algumas configurações consegui ter o gnome-terminal tão funcional como o konsole, apenas ficou a faltar o comutação circular entre tabs. Esta é a aplicação que mais uso.

Fontes: Nada a apontar.

Gestão de ficheiros: Não me entendi com aquilo. O konqueror é muito melhor, sei que há muitos para testar…continuo a achar o konqueror o melhor gestor de ficheiros que testei.
Web e mail: Usei o firefox/thunderbird, os mesmo que uso com o KDE.

No geral o ambiente é bom, mas ainda não é desta que me convence. Mesmo assim acho que se trabalha melhor em GNOME que em qualquer versão do Windows.

O meu carro já anda. Faz um barulho estranho(válvulas a bater ou injectores) mas de resto parece estar OK.

Na quinta à tarde fui buscar o motor à Seur de Vigo, e até agora não parei. O motor tinha um óptimo aspecto, pelo que vi é de Junho de 2000.

Até ontem preparei o motor para colocar no carro: montar o Turbo, apoios, caixa de velocidades, alternador, motor de arranque, direcção assistida, etc. O apoio da bomba da direcção assistida estava partido, lá fui eu outra vez correr os “desguaces” todos de Vigo para o encontrar.

Ontem ao fim da tarde o motor já estava no sítio, hoje foi o dia de por a “bulir”. Mas não foi fácil.

Primeiro vertia água, um tubo não tinha ficado bem. Quando tentei adaptar a parte eléctrica à nova bomba injectora descobri que esta estava partida. Alguém que me estava a ajudar teimou que tinha que montar as rodas antes do motor…e no meio do filme partiu a bomba.

Estive quase o dia todo a mudar a bomba injectora, aquilo não é tarefa fácil, ainda mais com o motor no sítio. Tem que ficar sincronizada com o resto do motor.

A coisa estava quase terminada, e pegou. Ooops , que lago de óleo é aquele no chão? O tubo de óleo que lubrifica o Turbo tinha partido. Ainda bem que um conhecido abriu a oficina para me fazer um tubo à medida, estava a ver que tinha que esperar por segunda.

Depois disto tudo foi por a trabalhar, montar o resto das peças, experimentar e lavar. Acho que vai ficar em testes para no próximo fim de semana ver que barulho é aquele.

Foi mais fácil lavar o carro que me lavar a mim próprio…como é que se tira este óleo das mãos?

Que raio de administrador de sitemas sou eu que passo o sysadminday a mudar o motor do carro? AH pois é, posso ser péssimo a usar o Windows Vista mas pelo menos sei mudar um motor de um carro, ou não. Amanha já sei se anda…

Finalmente, o XEN já entrou no kernel Linux. Foi logo no dia  em que entreguei o relatório do projecto (sobre virtualização) de final de curso…

Já não percebo nada disto….

http://www.xandros.com/news/press_releases/Xandros_Acquires_Scalix.html

Ao fim de 3 anos os headphones Pioneer que uso no trabalho começaram a pedir a reforma. O cabo está partido em vários sítios, mesmo depois de duas reparações, e os apoios estão completamente desfeitos.

A última tentativa de encontrar uns substitutos não correu bem e os UE especiais de corrida não são compatíveis com a ambiente onde estou. O mesmo acontece com os CX 300.

Sem pensar muito fui à wortem e procurei algo barato e confortável.  Escolhi uns philips SHS5300. São comfortáveis e não tocam mal, ou seja, servem!

Estava indeciso entre estes e os Creative HQ-80, mas acabei por ficar com os Philips e nem sei bem porquê já que os Creative eram mais baratos.

Reparei agora que  Philips SHS390 também me resolviam o problema e estão ao preço dos Creative.

Depois da primeira época de exames chegou a altura de ir partir pedra para outro sítio. No Domingo passado eu e uns amigos, os “esgota pipas”, fizemos uma passeio de mota até à Peneda. Pedra havia muita para partir, mas acho que quem acabou partido fui eu.

Pelas fotos podem ver que é uma viagem que vale a pena:
http://web.fe.up.pt/~ndantas/peneda/

Este caminho é pedestre…é o chamado trilho da Peneda. Já sabem porque é que aquilo se chama Peneda?

Os fabricantes andam com vontade nos oferecer(vender) cada vez mais “cores” dentro de um CPU. Para mim nunca fez sentido o aumento da frequência de relógio para aumentar o desempenho. O processamento paralelo sempre me pareceu a melhor opção, mas o mercado é que manda e os fabricantes só querem ganhar dinheiro.

Aparentemente o aumento de “cores” só tem vantagens, mas será que os sistemas operativos estão a acompanhar esta tendência?

Nos Linux e outros unices não vejo problemas. No windows só aparecem limitações, reparei nisso nos últimos testes que fiz com o XEN.
O XP home só vê um CPU, o professional 2. O 2003 Server standard 4 e o enterprise 8. Acima de 8 CPUs só o datacenter edition.

Nem vi como é no Vista, certamente que numa máquina das novas(core 2 duo) o equivalente ao XP home não serve.

No desktop o normal já é ter 2 ou 4 processadores (2 cores +HT) e nos servidores 8(2x 4 cores), temos é que comprar licenças mais caras para os poder usar.

Finalmente consegui uma máquina decente para fazer testes com virtualização assistida por hardware no Xen hypervisor. A máquina é um PE 2950 com dois CPUs quad core E5345  @ 2.33GHz, 8G RAM e 4×300G SAS.

Istalei um Debian 4.0 com o Xen 3.1. Depois dos habituais problemas com as placas de rede e  alguma dificuldade a gerar um  initrd  fiz os testes que estava à espera.

Instalei e testei o desempenho de Linux, Windows XP e Windows 2003 Server em modo HVM. Funciona mas não convence.

Se na paravirtualização o Xen é fabuloso, no modo HVM deixa muito a desejar. O desempenho da rede e do acesso ao disco é fraco, muito fraco.
Vou fazer mais testes para ver se a opinião muda.

BTW: O Windows é muito limitado em número de CPUs!

É o que dá rir dos problemas dos outros. O meu carrinho com 10 anos e 200 mil km rebentou ontem. Como diz o outro…é muita autoestrada.

O senhor que ia num carro atrás de mim dizia: “Pensei que me estavam a atirar pedras.”

O que foi ainda não sei, era de noite, deixou de andar, fazia barulho, largou pedaços e largou o óleo todo.

Ainda bem que comprei a bicla.

Sempre que dou a minha opinião sobre sistema operativos e/ou interfaces com o utilizador sou imediatamente acusado de ser fundamentalista.

Fico irritado com a situação porque:

Comecei por usar um spectrun, como não sou bom jogador limitava-me a programar nele. Usei o DOS durante muito tempo, desde a altura em que os computadores não tinham disco. Cheguei a fazer cursos de BASIC e MS-DOS. Apareceu o Windows e usei normalmente, os computadores começaram a evoluir bastante. Trabalhei em redes Netware. A certa altura apareceu o Windows 95, a diferença era grande, rapidamente passei a usar o windows 95.

Por esta altura comecei a ter os primeiros contactos com UNIX. Usei o Windows NT 3.5 e 4. Conheci o Linux. Passei a usar o Windows 98 e Linux alternadamente. Comprei um portátil com Windows 98 onde usei Windows 98 e Linux.

Durante algum tempo dediquei particular interesse aos BSDs.

Administrei salas de aula com Windows NT e Linux durante mais de 5 anos. Passei a usar o Linux como primeiro sistema operativo. Usei e administrei máquinas com Windows 2000 e até trabalhei o Windows ME. Fui responsável por máquinas com Sun OS e Solaris durante 4 anos.

Cheguei a fazer trabalhos em SCO unix, em tru64 e HP-UX e AIX. Também testei o BeOS.
Houve um período em trabalhei na integração Linux/Windows, tornando-me especialista em Samba, foi com base neste trabalho que nasceu uma aplliance bastante conhecida. O Windows XP não me é estranho fui/vou usando normalmente.

Mudei de portátil e sempre tive instalado Windows 2000 e linux.

Instalei centenas de máquinas com Linux, das mais diversas distribuições.
Tive contacto com máquinas apple, nex, os/2 outras coisas mais raras.

Trabalhei com diversas marcas de equipamento de rede, onde conheci muitos interfaces e sistemas diferentes, como fiz o CCNA conheço o IOS.
Administrei uma sala com QNX, mexi em vxworks, até programei microcontroladores, pics, automatos, calculadoras e outras coisas parecidas.

Administrei servidores tru64 UNIX.

Comprei um ibook e passei a usar Mac os X, ainda o uso hoje como máquina pessoal.

A máquina que estou a usar hoje é Linux mas tem sempre uma sessão remota para um windows XP. É normal utilizar windows 2003 Server para trabalhar.
De certeza que me esqueci de um ou outro, mas esta lista deve ser suficiente para mostrar um pouco do meu percurso. ah..e minix também.
Porque será que me chamam de fundamentalista?

Será que alguém pode ir lá baixo ligar os akamai? É  que quero fazer update ao ibook e isto não se mexe.

Obrigado

Aviso os mais distraídos que já está aí o Xen 3.1. E tem novidades como:

É o que se diz por aí…ou não:

http://dot.kde.org/1179818755/