O filme é barato

September 11th, 2012

Tenho conversado com muita gente com vontade de experimentar a fotografia analógica que diz que não avança porque acha-a cara. Depois de estarmos habituados ao digital em que as fotos são virtualmente de borla, pagar por um rolo, pela revelação e digitalização é sempre caro.

Vou tentar explicar o meu ponto de vista e a minha experiência sobre o assunto para ver se ajudo a quem se quer aventurar neste novo(velho) mundo da fotografia analógica.  Em primeiro lugar temos que perceber que a fotografia analógica não é um substituto do digital, se sugiro a alguém para tentar fotografar em filme não quero dizer para deixar de usar o digital. A fotografia analógica é, para mim, um complemento à digital, que me permite evoluir como fotografo aprendendo mais rápido e me dá um gozo diferente em todo o processo.

A resposta curta que dou quando se levanta a questão do preço do analógico é: “Custa 100€ por ano!”

O primeiro passo é comprar uma máquina e um scanner. A máquina pode ser difícil de escolher, há muita oferta em todas as lojas de usados, online e offline. Muito provavelmente algum familiar tem uma encostada em casa, qualquer coisa serve, desde que funcione. Procurar a melhor máquina do mundo não vai resultar em maior gozo durante o processo. Dá jeito encontrar algo com uma lente decente e em estado aceitável. Há centenas de máquinas entre 20€ e 100€, não é caro.

Comprar um scanner é essencial para quem acha que vai continuar a fotografar, para um rolo ou dois não vale a pena. Digitalizar nas lojas fica sempre muito caro, entre 5€ a 7€, ou mais, é um roubo. Ao fim de 10 a 20 rolos o scanner fica pago. Eu uso um scanner emprestado, mas é possível comprar um bom(mesmo) scanner por menos de 150€, por exemplo o excelente Epson V500.

A partir daqui é só comprar filme e disparar. “ah mas isto é caro” - é nada, são 100€ por ano.

Eu faço mais ou menos um rolo por mês. Em analógico fotografo com calma, passeio a máquina e só disparo uma vez a cada motivo e penso bem antes de o fazer. Para as fotos do dia a dia uso a digital. Isto dá perto de 10 rolos por ano.  Há filme para todos os gostos, do que tenho usado andam entre os 3€ , Fujifilm Superia 200,  até aos 6€ no caso dos Kodak 100/400 Tmax ou Kodak ektar. Há filmes bastantes mais caros, um bom slide como o Fujifilm Provia pode chegar aos 15€.  Para começar 3€ a 6€ por filme de 36 fotogramas serve. Depois falta a revelação. Revelo os meus filmes de cor sempre na Colorfoto, às vezes por 2,25@ outras por 2,50€, depende da disposição deles. O preto e branco revelo na camarasecompanhia.com por uns  6€. Slide revelo também na camarasecompanhia  mas fica mais caro, cerca de 7€ .

Feitas as contas assim por alto deve dar em média menos de 10€ por rolo revelado, o que dá uns 100€por ano, não acho caro.


Amigos da fotografia: Rui Perdigão

December 31st, 2011

Conheci o Rui numa corrida de Karts de um grupo de amigos. Eu não corri, apenas passei por lá para marcar presença e fazer umas fotos. A fotografia foi o tema de conversa naquele dia. Fomos interagindo no flickr sem eu saber muito bem que ele era, sabia que tinha falado com ele uma vez, mas nem da cara dele me lembrava.

A troca de comentários e referências online tornou-o num meu amigo da fotografia, mas quase virtual. Convidar o Rui para ser o fotografado de Dezembro possibilitou-me conhece-lo melhor, agora já o consigo reconhecer se passar por ele na rua.

Quanto à fotografia, o Rui Perdigão é um mago da luz. Não conheço ninguém que explore tão bem a luz disponível para fotografar natureza. Sem equipamentos topo de gama mas com muita dedicação e talento faz imagens de ficar de boca aberta. Domina completamente a luz.
Este domínio de luz e equipamentos foi aquilo que tentei reproduzir/encenar na fotografia que lhe fiz, rodeado de um ambiente natural com é o dos jardins do Palácio de cristal.

Pouco mais há para dizer, vão à página dele no flickr, e confirmem o que disse.

Quanto a está série..para o ano há mais, mas noutro formato. :)

Foto de Dezembro do projecto Amigos da fotografia . Não deixem de ver os amigos dos meses anteriores:

Janeiro - Tiago Martins
Fevereiro - Raúl Sá Dantas
Março - Rui Oliveira
Abril - Brigida Brito
Maio - Sergio Moura
Junho - Hugo Cardoso
Julho - Rui Lebreiro
Agosto - Sérgio Rui
Setembro - Ana Matos
Outubro - Marcel Schmitz
Novembro - Sofia Torrão


Amigos da fotografia: Sofia Torrão

November 29th, 2011

Conhecem a Sofia? A Sofia é um dos meus “amigos da fotografia” mais próximos, trabalhamos no mesmo sítio, a fotografia é o principal tema de conversa e convívio.

É complicado dizer quem é a Sofia. Profissionalmente dedica-se às tecnologias de e-learning, mas a sua formação é de eletrotecnia. Depois interessa-se por tudo e mais alguma coisa: tecnologia, fotografia, viagem, música, comida…sei lá.

No mundo da fotografia a Sofia tem preferência por preto e branco obtido de forma analógica e revelação feita em casa. Também faz outros tipos de fotografia e tem jeito que farta para a coisa!

Nos últimos tempos anda rendida à duas rodas, a pedal, tentamos tornar esse interesse no tema principal desta fotografia. Novembro estava reservado para ela desde o início do ano, apesar da ideia inicial ser outra.

Fazer e escolher esta fotografia foi uma aventura, mas foi divertido. O melhor é ver o vídeo do making-of.

Para não me alongar muito deixo-vos apenas com a ligação para a página dela no flickr, olhem bem que vão encontrar mais páginas interessantes dela por essa internet fora.

Foto de Novembro do projecto Amigos da fotografia . Não deixem de ver os amigos dos meses anteriores:

Janeiro - Tiago Martins
Fevereiro - Raúl Sá Dantas
Março - Rui Oliveira
Abril - Brigida Brito
Maio - Sergio Moura
Junho - Hugo Cardoso
Julho - Rui Lebreiro
Agosto - Sérgio Rui
Setembro - Ana Matos
Outubro - Marcel Schmitz


Amigos da fotografia: Marcel Schmitz

November 8th, 2011


O Marcel foi um dos meus primeiros contactos no flickr e no mundo da fotografia. Foi seguindo o trabalho dele que fui tentando melhorar a minha forma de fotografar. Nessa altura quase todas as fotos que eu publicava tinham direito a um comentário construtivo do Marcel e sugestões de melhoria.
Com o tempo eu fui criando o meu próprio estilo e o Marcel ficou menos ativo por este lados. A fotografia dele evoluiu para um nível profissional, e pelo que sei está a correr bem. Do que vi ele tem jeito.

Paralelamente com a fotografia esteve sempre ligado aos computadores e formação, fazendo a ponte com a fotografia, já que é também um dos mestres de edição em Lightroom. Ah…e gosta de lentes Sigma :)

Podem ver o trabalho dele no flickr ou na página pessoal .

Foto de Outubro do projecto Amigos da fotografia . Não deixem de ver os amigos dos meses anteriores:

Janeiro - Tiago Martins
Fevereiro - Raúl Sá Dantas
Março - Rui Oliveira
Abril - Brigida Brito
Maio - Sergio Moura
Junho - Hugo Cardoso
Julho - Rui Lebreiro
Agosto - Sérgio Rui
Setembro - Ana Matos


Amigos da Fotografia: Ana Matos

September 26th, 2011

Pedi à Ana para fazer parte deste meu projecto de fotografia por três motivos principais: aumentar a presença e a representação feminina; porque gosto do trabalho fotográfico dela e o considero semelhante ao meu, baseado na simplicidade e em detalhes; porque é dela que recebo os comentários às fotografias que publico mais sinceros, observadores, curiosos e objectivos.

A imagem que tentei construir, e acho que consegui, foi da Ana, que também faz geocaching, a explorar um local à procura de uma fotografia acompanhada da melhor luz. Tenho que lhe agradecer toda a paciência que teve nesta sessão fotográfica sempre com a máquina e o tripé às costas :)

Passem pela página dela no flickr , vejam as fotos e adicionem-a como contacto porque vale bem a pena.

Foto de Agosto do projecto Amigos da fotografia . Não deixem de ver os amigos dos meses anteriores:

Janeiro - Tiago Martins
Fevereiro - Raúl Sá Dantas
Março - Rui Oliveira
Abril - Brigida Brito
Maio - Sergio Moura
Junho - Hugo Cardoso
Julho - Rui Lebreiro
Agosto - Sérgio Rui


Workflow de fotografia - armazenamento e organização

September 15th, 2011

No que toca à forma como organizamos e guardamos os ficheiros de fotografia que fazemos cada pessoa tem um workflow diferente.  Varia com o tipo de pessoa, software que utiliza, tipo de fotografia, se é profissional ou não  e até com o tipo de sistema operativo. Vou apresentar o meu,  pode ser que vos ajude a chegar ao vosso workflow ideal. O que eu disser não deve ser visto como uma recomendação, apenas como um exemplo que funciona comigo e que fui ajustando nos últimos anos.

Ao captar as imagens

Para além do cartão que está na máquina  levo sempre pelo menos um a mais. Com o filme a mesma coisa, um na máquina, e se possível um ou dois a mais, normalmente um a cores e outro a BW. Nas máquinas digitais tenho para a 7D 3 compact flash( 8G+8G+4G ) e na x100 2 SD ( 16G+4G). Disparo sempre em  RAW, sempre. Não organizo os cartões, encho o que está na máquina e troco quando aquele enche.  Só apago o conteúdo dos cartões na altura de usar, com muito cuidado para não fazer asneiras, verifico sempre as primeiras e últimas fotos para ter a certeza que é um cartão com fotos já importadas para o computador e com backups já feitos.

Importar

Para importar as fotos para o computador não uso nenhum leitor de cartões. Ligo as máquinas ao computador e importo diretamente. O software que estou a usar é o Lightroom 3. Uso-o para tudo, desde a importação/organização das fotos até todo o trabalho de edição. Não uso  qualquer outro software.  O nível mais alto da minha organização das fotografias é o ano. Tenho no computador uma pasta (2011_RAW) para o ano corrente com todas as fotos RAW desse ano. Tento manter também no computador, que só tem 640G de disco, todo o trabalho do ano anterior. Tem sido possível, mas penso que para o ano já não vai ser.

Importo as fotos para dentro da pasta do ano atual(2011_RAW) criando uma pasta com um nome começado pela data do dia da importação e seguido de uma pequena descrição,  que pode ser sobre a máquina ou evento, por exempo: 2011_09_14_X100_workflow. Todas as fotos de 2011 ficam então dentro da pasta 2011_RAW, organizadas por pastas com a data e por vezes com alguma info sobre o evento/máquina. Faço o mesmo para as foto que digitalizo, coloco os ficheiros TIFF dentro de uma pasta com a data, máquina e com qual filme foi fotografado, por exemplo: 2011_09_12_A1_Reala100 .

Não tenho cuidado com o nome dos ficheiros, sei que isto me pode trazer problemas…até agora não os tive!

Catálogos

O LR usa catálogos para colocar toda a informação das fotos e do que nelas foi feito. Depois de vários testes passei a usar até 4 catálogos por ano. Gostava de poder usar apenas um por ano, mas quando os catálogos crescem o LR começa a ficar lento. Assim divido os catálogos em trimestres. Há quem crie um catálogo por evento ou por importação, mas para mim é demasiado trabalhoso estar a abrir/fechar os catálogos de cada vez que quero ver fotos anteriores. Guardo os catálogos também dentro da pasta 2011_RAW, com um nome que seja fácil de saber de quando é, contendo o ano e o mês.

Coleções

Uso as coleções do LR para agrupar fotos de eventos. Como importo cartões com fotografias de vários eventos , uso as coleções para colocar as fotografias de cada evento num único sítio.  Também as uso quando quero agrupar um conjunto de fotos de várias importações para ver mais tarde e editar;  ou então para juntar todas as fotos de uma pessoa por exemplo.

Exportar

Para as fotografias exportadas, uso uma organização semelhante às importadas. Tenho uma pasta do ano atual (2011_edited) onde coloco todas as fotos que exporto. Crio uma pasta por evento na altura da exportação. A maior parte do trabalho vai parar às pastas: “flickr”, “lista_de_espera”, “G+” ou “outras”

Backups

Faço backups, sempre que importo fotos, para um disco externo. Relembro que não apago os cartões para ter mais um local com backup.O backup é feito com um script que usa o rsync. Uma vez por semana faço backup para um outro disco externo, assim fico com 1 original e duas cópias.  Umas 4 vezes por ano faço um backup para um outro lado, algures na internet. Tenho um disco de 500G com todas as fotos anteriores a 2009, um disco de 1T com o conteúdo do disco de 500G e as fotos de  2010 e 2011, um disco de 2T com o conteúdo do de 1T e mais algumas coisas temporárias. Para o ano devo comprar outro disco.

No caso do filme…já fico com mais um backup. Gastem uns trocados numa capa e folhas de arquivo para filme

Coisas

Façam backups. Façam backups em vários sítios. Tenham cuidado porque todos os discos avariam. Verifiquem os backups. Se o processo de backups for totalmente automático, façam backups manuais uma vez ou outra.

Organizem a fotografias da forma que vos der mais jeito e com o programa que acharem melhor, mas garantam sempre uma coisa: Ser possível mudar de programa, de computador, de disco ou de pasta sem dar muito trabalho. No meu caso só perco as coleções do LR e o histórico do processamento de cada foto.

Usem vários cartões e verifiquem sempre mais de duas vezes antes de os apagar.

Boas fotos.


Amigos da Fotografia: Sérgio Rui

September 1st, 2011

Sergio rui

Conheço o Sérgio desde os seu primeiros anos de faculdade, onde sempre se destacou dos outros alunos participando em actividades paralelas. Durante todo este tempo, mais de 10 anos, só recentemente percebi a sua paixão pela fotografia, talvez por só agora o tema ser do meu interesse.

Das conversas que tenho tido com ele sobre fotografia e olhando para o tipo de fotografia que faz, dá para perceber que gosta do que se pode chamar de “alta fidelidade da fotografia”: Cores fieis e naturais saídas preferencialmente da Nikon analógica que tem na mão. Sei que gosta também de fotografar o Porto e documentar viagens, como podem ver na sua página do flickr.

Foto de Agosto do projecto Amigos da fotografia . Não deixem de ver os amigos dos meses anteriores:

Janeiro - Tiago Martins
Fevereiro - Raúl Sá Dantas
Março - Rui Oliveira
Abril - Brigida Brito
Maio - Sergio Moura
Junho - Hugo Cardoso
Julho - Rui Lebreiro


Fujifilm X100

August 7th, 2011

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Certamente já ouviram falar da máquina fotográfica do momento,  A Fujifilm Finepix X100. Quem se interessa por estas coisas também já deve ter visto e lido dezenas de artigos a falar sobre ela. Achei que mesmo sendo uma máquina muito falada ainda há algum espaço para escrever algo. Em vez de focar o artigo nas características técnicas da x100 vou tentar mostrar o que tem sido a minha experiência com esta máquina fotográfica.

O meu tipo de fotografia

Esta é a parte mais difícil, definir o tipo de fotografia que faço.  Por vezes faço fotografia de rua, gosto de fotografar pessoas de frente, meio corpo, sem pedir. Quando na rua gosto também de tirar partido de silhuetas e de sombras. Gosto de fotografar natureza, desde macros de insectos até paisagens, de preferência com água. Gosto de tudo o que é simples, fotografo coisas simples, quanto mais simples melhor, desde que tenho qualquer coisa que me chame à atenção.

Antes de comprar

Tentei perceber se realmente tinha a necessidade de mais uma máquina para juntar à Canon 7D e à analógica Canon A-1. O grande problema da 7D é o tamanho, se juntarmos algumas lentes acabamos por andar com uma tonelada às costas. Sendo grande também não é discreta, sinto-me mal cada vez que vou ao saco tirar a máquina para fazer uma foto simples de registo  e toda a gente começa a olhar para mim. Se não olham quando a tiro do saco olham quando disparo.

Gosto de andar sempre com uma máquina fotográfica comigo, normalmente ando com duas, mas sempre gostei de ter uma alternativa mais leve. Para  fazer fotografia de rua gosto muito da 7D, mas para algumas situações uma máquina mais pequena e discreta é sempre bem vinda. A A-1 é uma maravilha de usar e adoro os resultados do filme, mas é filme e não é versátil. Não faz sentido fazer fotos “normais” em filme, se fosse rico e maluco talvez…

Nos dias em que decidia carregar apenas uma máquina a escolha recaía quase sempre pela 7D com a 28mm f/1.8 ou pela A-1 quando o objectivo era mesmo gastar rolo e fazer fotos giras.

Olhando para os artigos a falar bem desta nova x100, com um look clássico e com um desempenho(há quem diga performance) ao nível das melhores câmeras digitais do momento fiquei na dúvida se esta máquina poderia ter um lugar ao meu lado no dia a dia. Depois de ler muito sobre ele cheguei às seguintes conclusões:

Tamanho: Não é uma máquina compacta, a titulo de exemplo já pensei em comprar a Canon S95, mas é muito mais pequena que a as que tenho agora. É ideal para andar sempre comigo, se carrego normalmente duas câmeras para todo o lado,  esta serve. (++)

Look: Retro. Gosto de coisas modernas, mas também gosto de coisas mais antigas bem feitas. A x100 é uma mistura das duas e posso dizer que gosto. Se não tivesse uma máquina de filme já com uns 30 anos  talvez  fosse diferente, mas gosto.  O aspecto da máquina desperta interesse em muita gente(na rua) pelo aspecto retro, mas, também nos deixa mais à vontade porque não é um canhão. (++)

Imagem: Toda gente dizia que a qualidade de imagem é muito boa ao nível das melhores DSLR. Tem um sensor APS-C que é semelhante ao que estou habituado. O comportamento em pouca luz também era apontado como um ponto forte.  Vi muitas imagem feitas por outros, custava-me a acreditar mas… (++)

Características técnicas: Tecnicamente é uma máquina muito interessante, algumas coisas boas como por exemplo o filtro ND , e alguns problemas também, com muita gente a falar mal do sistema de foco manual. Olhar para a folha de característica não  fez decidir nada. (=)

Lente: Quanto há qualidade não tinha dúvidas. É fixa, não dá para trocar. Por um lado estamos limitado a 23mm(35mm) por outro lado não há mais investimentos em lentes. Se a minha escolha na 7D, em caso de dúvida recaía na 28mm f/1.8 uma lente 23 f/2 não seria muito diferente. (=)

Preço: É cara. Nem um cartão SD vem com a máquina. É cara. Por mais contas que se fizer é sempre cara. Tenho “coisas” cá em casa bem mais avançadas(MB Air)  e maiores a custar quase o mesmo. (–)

Resumindo: Uma máquina fotográfica muito interessante, com uma qualidade de imagem ao nível de uma DSLR com que eu seria capaz de me dar bem, mas seria um investimento muito grande. Pensei então: “Tenho que testar uma”!

Test drive

Como tenho um amigo que compra estas coisas todas logo nos primeiros tempos, combinei com ele um test drive da x100. A ideia era dar um passeio nas ribeiras do Porto e Gaia antes do por do sol. Alfândega até ao cais de Gaia e voltar em cerca de duas horas e cerca de 100 fotos no cartão.

Primeiro toque: Bem construída, tamanho agradável e muito bonita. Começamos bem. Depois de muita conversa comecei a perceber a forma de trabalhar com a máquina e tentei encontrar uma  configuração  ao meu gosto. Metade do tempo foi a tentar perceber a melhor forma de a segurar na mão e como colocar a fita para a levar ao pescoço.

Tinha dois objectivos principais: Testar o  sistema de focagem  e o viewfinder. Ao fim de algum tempo já tinha a X100 ajustada ao meu gosto e comecei a fazer fotos, sempre a comutar entre EVF e OVF, para ver com qual me sentia melhor. Tentei sempre fazer fotografias difíceis para a máquina: pessoas em movimento, sobras, grandes contrastes, contra luz, cores vivas, etc . Tive alguma dificuldade a comutar para o modo de visualização da fotos, a certa altura deixei de o fazer. Normalmente não olho imediatamente para as fotos que faço. Aprendi a fazer isso com A-1 para não fazer figura de parvo a olhar para a tampa do filme.

Percebi que de uma forma geral o OVF é mais agradável de usar, mas muitas vezes temos que usar o EVF para a ajudar a focar. É coisa que se aprende com a prática. Naquele dia encontrei o OVF com o ideal para a maior parte do tempo, o EVF só quando é necessário.

Falta dizer que durante as duas horas a máquina congelou  umas 6 vezes. Por vezes, ao fim de fazer uma foto alterava a abertura ou a compensação de exposição e ela congelava completamente. Retirar a bateria foi a única forma de a recuperar.

O resultados do test drive

x100 - test drive

Test drive da Fujifilm X100, uma mistura de clássico com moderno

Fotografei sempre em RAW. Depois de receber os ficheiros importei directamente para o LR  e olhei para o que tinha conseguido. Todas as fotos foram experimentais, por isso não estava à espera de imagens fantásticas, apenas queria perceber como a x100, e eu, conseguia lidar com aqueles tipos de fotografia.

Enquadramentos: Os enquadramentos que fiz neste test drive foram apenas para fins de teste, mas alguns resultaram bastante bem. É fácil enquadrar com o OVF  e a correcção do erro de paralaxe funciona bastante bem. As fotos saíram como estava à espera. A informação sobreposta no OVF quando se coloca na vertical desaparece ao usar óculos polarizados!

Luz: Talvez o melhor que a x100 faz, trata a luz de uma forma como nunca vi. A gama dinâmica é muito boa, e aproxima-se dos resultados que encontro na fotografia de filme. Muito bom mesmo. Nas situações de luz difíceis parece fazer o impossível e consegue  registar bem toda a diferença de luz.

x100 - luz

Em condições difíceis de luz a X100 consegue estar à altura!

Cor: Não posso dizer que seja uma cor fiel,  tem umas cores muito próprias, tem uma assinatura, e eu gosto disso.

x100 - cor

Representação de cores muito particular. Com identidade.

Ruído: Não posso falar muito porque não se vê! Até IS02000 é muito reduzido, a 3200 é perfeitamente aceitável. Esta máquina fotografa de noite, está uns pontos acima da minha referência que é a 7D!

x100 - ruído

Numa foto a ISO3200, já depois do por do sol não se encontra presença de ruído.

Foco: É bastante rápido e normalmente preciso. Ao perto falha bastante.  Com a passagem para EVF as coisas melhoram. Não consegui perceber o funcionamento do foco contínuo. O foco manual não é tão mal como se diz por aí, e a escala com os metros à distância de foco é simples de usar e parece funcionar bem.

X100 - foco

O foco funciona bem depois de saber como. Neste caso teve que ser com EVF e modo Macro.

Nitidez: Pelo que vi, melhor que qualquer lente zoom, muito parecida com a minha Canon 28mm f/1.8.

dscf0338

Um lente bastante nítida, na abertura máxima não o é tanto.

Partilhei o  conjunto completo de fotos escolhidas  que pode ser visto aqui.

Fiquei realmente impressionado com os resultados, nomeadamente ao nível da gama dinâmica de com desempenho em pouca luz. Agradou-me também o toque especial de algumas fotos, parece que a máquina assina as fotos, tem identidade.

A decisão

Tenho tentado aplicar uma regra contra o consumismo que é esperar algum tempo antes de comprar algo. A partir da altura em  que achei que gostava de ter uma x100 esperei alguns dias.

Com o teste que lhe fiz e depois de perceber claramente que a máquina podia substituir, na maior parte do tempo, a minha artilharia pesada achei que a devia comprar. O medo de ter resultados com menos qualidade de imagem desapareceram rapidamente.  Mesmo assim continuava a achar a máquina cara. Entretanto consegui um pequeno desconto que praticamente dava para comprar um cartão de memória e uma bateria extra. Já tinha passado o tempo de espera suficiente para validar a minha “necessidade”, avancei.

A caixa

No interior da caixa principal, toda preta, em forma de cubo, com  Fujifilme e x100  escrito a prata, encontrei duas outras caixas: Uma de cartão preto com todos os acessórios e cabos e manuais; outra muito mais requintada, em cartão grosso forrado a pele(falsa) com um interior em cetim, com a x100 a brilhar lá dentro com se de um jóia se tratasse . Sorri :)

A minha configuração

Levei algum tempo a perceber as manhas e truques da x100 e a encontrar a melhor configuração para  mim:

OVF/EVF: A regra é usar OVF. É espectacular, limpo e com a informação necessária. Para focar a curta distância e/ou com pouca luz activo o EVF,  não é tão directo com o OVF mas funciona muito bem. Em alguns casos activo o modo Macro para focar ao perto.

Macro: Acho que não dá para fazer Macro a sério, este modo é útil para focar ao perto. O modo macro só funciona com EVF.

Prioridade à abertura: É o modo que tenho usado mais, com alguma tendência para as extremidades. Ou ando a f/2, f/2.8..ou então passo para A(automático). :)

ISO: Auto, com limite. Normalmente com limite em 2000 ou 3200. Ajusto também a velocidade mínima para 1/60. Perfeitamente aceitável!

Preview: Nada. Não preciso, vejo as fotos em casa. Estou habituado ao filme e também é assim. Na verdade ao fim de uma sequência de fotos vou ver o que fiz, mas não o faço em todas as fotos.

Filtro ND: ON de dia, OFF com pouca luz.

Silent mode: Sempre ligado.

Flash: Desligado, o silent mode já faz isso.

RAW: Sim, só RAW e com todas as  definições standard.

Bateria: É obrigatório ter uma extra no bolso.

Alguns ajustes nas opções que permitem ter a máquina sempre pronta a disparar e a funcionar o mais rápido possível, nem que gaste mais bateria.

Depois do primeiro dia e de me ver atrapalhado com a fita de a pendurar ao pescoço, substitui-a por uma de uma point-and-shoot, daquelas de 15cm que prendem só de um lado para colocar no pulso. Funciona, perfeito!

Fotografar

Não tive ainda grandes oportunidades para fotografar, no mesmo fim de semana andei por duas vezes à volta da Casa da Música e dei duas voltas na baixa do Porto. Para além disso fotografei numa tarde de muito calor numa vila do Minho e passei pela paisagem protegida do Corno de Bico. Tive também oportunidade de fotografar de noite na Viagem Medieval de S. M. da Feira.

Arcos De Valdevez

Arcos de Valdevez

Para o tipo de fotografia de rua que gosto de fazer é complicado conseguir um enquadramento de meio corpo sem estar a menos de dois metros da pessoa, mas não é impossível. A máquina é muito discreta e completamente silenciosa. Aquele aspecto retro faz confusão às pessoas que a olham de frente e isso dá-nos uma vantagem. A verdade é que me sinto muito mais à vontade para fotografar pessoas na rua.

Para a rua a X100 é discreta e silenciosa

Para a rua a X100 é discreta e silenciosa

Para paisagem urbana e de natureza não é preciso ter cuidado com nada, é enquadrar e disparar. Tenho alguma tendência em baixar ligeiramente a compensação de exposição, mais quando fotografo em pouca luz. Quando há pouca luz a máquina regista com demasiada luz, na minha opinião, basicamente parece de dia e já é quase noite :) .

Casa da Música

Casa da Música

Na fotografia de natureza os resultados são muito interessante, sempre com cores bastante vibrantes, mesmo na abertura máxima. Lembro que uso sempre o filtro ND de dia.

Para os detalhes e coisas simples só há duas regras: se for ao longe é disparar normalmente. Se for ao perto comutar para EVF e talvez macro.

Modo Macro

Modo Macro

Fiz alguns retratos em interior e gostei, gostei principalmente do bokeh e das cores. É uma pena esta distância focal dar um aspecto “estranho” às pessoas quando são fotografadas muito perto.

De Noite. Rebenta com tudo! Já disse e volto a dizer, é melhor que a maior parte das DSLR que por aí andam. Custa-lhe um bocado a focar, mas já sabem, muda-se para EVF e siga.

Viagem medieval SM Feira

Viagem medieval SM Feira

Reparem nas luzes "fortes" no topo da imagem. Eu não conseguia ver  a areia do chão olho nu, por isso ficou assim!

Reparem nas luzes "fortes" no topo da imagem. Eu não conseguia ver a areia do chão olho nu, por isso ficou assim!

Ao fim de pouco mais de uma semana com a máquina estou super satisfeito e tem sido praticamente a única câmera que usei. Ah, a minha só congelou uma vez, e foi antes da actualização do firmware.

Coisas Giras

Panoramas: Podemos fazer panoramas directamente. Nem todos ficam bem, mas quando ficam bem ficam bem! Muito útil.

Panorama dircto da X100 - paisagem protegida do Corno de Bico

Panorama directo da X100 - paisagem protegida do Corno de Bico

Simulação de filme: Dá para converter a partir dos  RAW as fotos e gerar jpegs com simulação de filmes da Fuji, e logo eu que gosto tanto dos filmes da Fuji. Temos à disposição  vários BW, Provia, Astia, Velvia  e também sepia.

Conversão directa para BW

Conversão directa para BW

Conversão directa para Velvia

Conversão directa para Velvia

Edição: Ainda podemos fazer edição básica na própria máquina, como ajustes de exposição, crop e afinações de cor.

Cortada, enquadrada e convertida para BW na X100Cortada, enquadrada e convertida para BW na X100

Resumindo

A x100 é uma máquina fotográfica  com um preço elevado mas que consegue substituir grande parte das vezes as máquinas que uso. Não fico prejudicado ao nível da qualidade de imagem, em alguns casos até ganho com isso. É  discreta e silenciosa, é também muito bonita para quem a sabe apreciar.

Para lá das questões práticas e técnicas está a forma como sentimos a máquina,  fotografar com a x100 dá um gozo enorme. Sinto-me à vontade  a fotografar em qualquer lado e  como é pequena posso andar sempre com ela.

Nâo estou nada arrependido de a ter comprado, já aprendi muito nestes dias  e já obtive fotos que muito me agradam, isso não tem preço.

A 7D e as lentes prime vão continuar comigo, continua a ser uma máquina sem rival.

Sinto que me vai fazer editar menos as fotografias para conseguir um “ar” especial, a x100 já as faz assim.

Tinha muitas mais fotos para colocar aqui, mas o artigo já vai longo demais. Isto se alguém chegou até aqui :)


Amigos da fotografia: Rui Lebreiro

July 29th, 2011



Amigos da fotografia: Rui Lebreiro

Originally uploaded by nunodantas


O Rui Lebreiro é, como ele diz, um apaixonado pela fotografia. A maior parte do seu trabalho foca-se em street photography a preto e branco. É o autor do livro “momentos ” sobre este tema.
Outra grande paixão do Rui é o ténis, come se pode ver nesta foto. Podem ver o seu trabalho fotográfico aqui ou aqui.

Foto de Julho do projeto Amigos da fotografia . Não deixem de ver os amigos dos meses anteriores:

Janeiro - Tiago Martins
Fevereiro - Raúl Sá Dantas
Março - Rui Oliveira
Abril - Brigida Brito
Maio - Sergio Moura
Junho - Hugo Cardoso


Amigos da fotografia: Hugo Cardoso

June 19th, 2011

Amigos da fotografia: Hugo Cardoso

Sobre o Hugo: Vespas e Lambrettas é com ele. Escreve sobre duas rodas para revistas e é o autor do blog Horta das Vespas, onde descobri que também canta! No photostream do flickr dele podem encontrar todo o tipo de fotografia, desde motas e motores, passando por fotos “normais” até coisas mais artesanais .
Sempre presente e sempre pronto para photowalks e sempre bem disposto, uma boa companhia para fazer fotos.

Sobre esta foto: A ideia era fazer algo com light painting. Falei com o Hugo e ele disponibilizou o local ideal: escuro e com vespas. A minha ideia inicial era ter uma vespa feita de luz com o Hugo a fotografar, ou então uma máquina fotográfica “pintada” no ar. Preparei tudo, exceto as luzes para “pintar”.
Plano B: Clonar o Hugo!
Como não gosto de fazer grandes aventuras em frente ao computador tentei encontrar uma forma de executar a ideia no local. Dupla exposição em filme era uma forma, mas não queria/podia usar filme.
Passou-me pela cabeça que com duas “flashadas” a congelar o motivo podia conseguir o resultado pretendido. Testei em casa com um peluche e funcionou. Se alguém conhecer o nome desta técnica ou exemplos do seu uso avise pf…
Neste vídeo podem ver o making-of da sessão com o Hugo e perceber como foi feito.

Foto de Junho do projeto Amigos da fotografia . Não deixem de ver os amigos dos meses anteriores:

Janeiro - Tiago Martins
Fevereiro - Raúl Sá Dantas
Março - Rui Oliveira
Abril - Brigida Brito
Maio - Sergio Moura


Amigos da fotografia: Sérgio Moura

May 22nd, 2011



Amigos da fotografia: Sérgio Moura

Originally uploaded by nunodantas


O Sérgio é também conhecido por estas bandas como Un-exposed . Aqui está ele concentradissimo na preparação de um enquadramento de mais um edifício abandonado. Diz ele que é o tipo de fotografia com que mais se identifica.

Para além da fotografia, 99% analógica, sofre também de um gosto pelas duas rodas. Pelo que sei anda quase sempre de bicicleta no Porto , acompanhado pela Zeiss ikon, mas também é normal vê-lo em cima de uma vespa Vermelha .

Foto de Maio do projecto Amigos da fotografia . Não deixem de ver os amigos dos meses anteriores:

Janeiro - Tiago Martins
Fevereiro - Raúl Sá Dantas
Março - Rui Oliveira
Abril - Brigida Brito


May 2nd, 2011

portolinux No próximo dia 7 irá realizar-se mais um Encontro Técnico do Porto Linux, desta vez abordando temas como:

  • Apresentação da IPBRICK. UCoIP - Raúl Oliveira
  • LT sobre clientes SIP - Fernando “BUGabundo”
  • Networking kung-fu: Bonding, bridges, VLANs e LB com IPVS - Nuno Dantas
  • Opennebula - Nuno Cardoso

Marquem na vossa agenda: dia 7, a partir das 15h, bem no centro do Porto nas instalações da IPBRICK, em Passos Manuel ao lado da Fnac.

Tal como em todos os outros, este encontro é completamente gratuito, aberto ao público em geral e relativamente informal/descontraído.

Entre a cadeira e o teclado

April 21st, 2011

Já o tinha feito no ano passado . Um vídeo com  fotos que fui fazendo ao longo do  último ano em frente ao computador.

Entre a cadeira e o teclado from Nuno Dantas on Vimeo.


Amigos da fotografia: Brigida Brito

April 20th, 2011

Amigos da fotografia: Brigida Brito

Aquário, criativa e sorridente. A BB, como é conhecida, divide-se entre a fotografia profissional e a fotografia mais descontraída e criativa que partilha connosco na internet.

Foi a BB que escolheu o local para esta foto e até levou equipamento de estúdio, eu que não estou habituado a usar estas coisas achei que como decoração ficavam bem :)

Podem encontrar informações sobre a BB profissional em brigidabrito.com . Para ver o trabalho mais artistico, que eu muito admiro, não deixem de dar um salto ao seu photostream do flickr ou ao seu projecto IN & OUT


Amigos da fotografia: Rui oliveira

March 30th, 2011

Rui Oliveira (B1imunda): Teacher, Researcher, Photo amateur

Se tivesse que escolher duas palavras para definir o Rui seriam: gadgets e viagens!
Sempre interessado e acompanhado pela mais alta tecnologia fotográfica, é dos primeiros adquirir as últimas novidades tecnológicas. Um exemplo dessa tecnologia de ponta é a máquina fotográfica que ele tem na mão, penso que é um protótipo secreto que encontrou no oriente!!!!

Em trabalho ou lazer é fácil dar com ele por esse mundo fora, pelo menos é a ideia que eu tenho desde que o conheço. :) Por exemplo, tentei marcar com ele para o fotografar e já estava de partida para a China!

Sempre bem disposto e disponível para photowalks. Podem segui-lo no twitter e ver o seu trabalho no flickr ou na sua página pessoal .


Amigos da fotografia: Raúl Sá Dantas

February 22nd, 2011

Raúl “o mestre” Sá Dantas! Possuidor de uma colecção de máquinas fotográficas exemplar, todas a funcionar, e sempre com fotos que o provam.

É impressionante ver como conhece cada uma das máquinas fotográficas, como conhece todas as suas “manhas” e “feitios”.

Para ele a fotografia é em filme, e já o ouvi dizer várias vezes: “A digital é para fotografar as máquinas e para as festas…”

Sempre disponível para nos ajudar, com alguma dúvida, com algum processo analógico, a dar nova vida a uma relíquia fotográfica, para um passeio fotográfico ou para um café.

Se ainda não seguem o seu photostream no flickr … vão lá apreciar toda a colecção de máquinas e as fotos captadas por elas…há por lá coisas nunca vistas noutros lados! :)

O Raúl mantém também um blog sobre câmaras clássicas , com artigos mais trabalhados sobre as máquinas mais especiais.

Ah..se tiverem lá por casa alguma máquina a precisar de uns mimos é sempre bem recebida no abrigo da “Boa Luz”


Portolinux: Distributed data, Object Storage e Sinatra.

February 21st, 2011

portolinux

No próximo sábado dia 26 de Fevereiro a partir das 15 horas na Ordem dos Engenheiros da Região Norte,

O programa é o seguinte:

Tal como em todos os outros, este encontro é completamente gratuito, aberto ao público em geral e relativamente informal/descontraído.

Mais informações aqui.


Amigos da fotografia: Tiago Martins

January 29th, 2011

Este ano tenho mais um projecto de 12 meses: uma foto por mês de um amigo ligado à fotografia. Começo com um vizinho, o Tiago Martins.

O Tiago é fotógrafo profissional, famoso pelo especial talento para fotografia de moda feminina. A verdade é que os seu trabalhos mais apreciados são aqueles com menos artigos de moda!

Pelo que sei gosta de Vespas, de andar debaixo de água, de frango, de todo terreno, comida japonesa e fotografia analógica…
Tem um gato chamado Fred.

Não deixem de dar um salto ao seu photostream no flickr, ou à sua página pessoal em: tiagomartins.com

Esta é a versão recursiva:


Amigos da fotografia

January 27th, 2011

Durante 2010 completei um projecto fotográfico que consistia em fazer uma foto por mês, sempre antes da 8 horas da manha, fora de casa e usando a lente de 50mm. Os resultados do projecto já foram mostrados aqui, um a um, e penso fazer o mesmo com um novo projecto para 2011.
“Amigos da fotografia” vai ser o projecto fotográfico para este ano. A ideia é fotografar  amigos ligados ao mundo da fotografia. A receita é mesma, um por mês, usando a lente de 50mm. Espero com este projecto conseguir evoluir na  fotografia de pessoas, como vou contar com a colaboração de fotógrafos e pessoas experientes em fotografia acho que vou aprender muito. Outro objectivo é tentar ser criativo e divertido, contado sempre com as dicas e ideias dos fotografados.
Os meus conhecidos, ligados à fotografia, que queiram ajudar e participar neste projecto devem entrar em contacto comigo :D
Nos próximos dias publico a primeira foto, estejam atentos.


Foto do mês - Dezembro

December 28th, 2010

O projecto chegou ao fim, esta é a última fotografia.
Dezembro foi um mês frio e chuvoso. Pelo meio fomos presenteados com dias de sol, mas frios,  como este que vos mostro o amanhecer. Eram quase 8 horas e o termómetro teimava em não marcar mais 1 grau. O dia continuou frio, mas sempre com sol, talvez um dos dias mais espectaculares deste fim de ano.

Ultima foto do  projecto 12 meses , cujo objectivo era fazer uma fotografia por mês, fora de casa, de manha,  antes das 8h e com a lente de 50mm . Não foi fácil de o finalizar, mas já está. Custou muito levantar cedo para fazer algumas fotos, mas agora que vejo o resultado acho que valeu a pena.
Espero que gostem tanto do resultado como eu gostei de as fazer :)